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1. Miguel Relvas
Desde cedo entrou na política tendo sido eleito, com apenas 23 anos, deputado na Assembleia da República pela JSD.
Tem várias ligações com o Brasil, destacando-se ter sido feito cidadão Honorário da cidade do Rio de Janeiro em 2008 e ter sido membro do Conselho de Curadores da Fundação Luso-Brasileira, criada por João Rendeiro. Na sua actividade de consultor, ao serviço da Kapakonsult, serviu de facilitador para emissão de dívida do Município do Rio de Janeiro (ver artigo do Público de 2011-11-19, sobre este assunto).
É apontado como amigo de longa data de Pedro Passos Coelho, tendo-o conhecido enquanto membro da JSD.
Em 2011 ingressa no XIXGovernoConstitucional, como Ministro dos Assuntos Parlamentares. É apontado como o número dois do Governo, e indicado pelo Jornal de Negócios como o quarto homem mais poderoso da economia portuguesa pelas suas relações com o mundo empresarial.
É membro da Maçonaria.
2. Dados Biográficos
|
Nome Completo: |
Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas |
Data de nascimento: |
5 de Setembro de 1961 |
|
Lugar de nascimento: |
Lisboa |
2.1. Habilitações
Ano |
Escola |
Observações |
2007 |
Universidade Lusófona |
Ciência Política e Relações Internacionais |
2.2. Experiência/Percurso Profissional
Início |
Fim |
Local |
Função |
1985 |
2009 |
Assembleia da República |
Deputado |
1987 |
1989 |
JSD |
Secretário-Geral |
1991 |
1995 |
Comissão Parlamentar da Juventude |
Presidente |
1995 |
2002 |
PSD |
Presidente da Comissão Política Distrital do PSD |
1997 |
Presente |
Assembleia Municipal de Tomar |
Presidente |
2001 |
2002 |
Região de Turismo dos Templários |
Presidente |
2002 |
2009 |
PSD |
Presidente da Assembleia Distrital do PSD de Santarém |
2002 |
2004 |
Secretário de Estado da Administração Local |
|
2004 |
2009 |
Comunidade Urbana do Médio Tejo |
Presidente da Mesa |
2004 |
2005 |
PSD |
Secretário geral |
2005 |
2009 |
Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações |
Presidente |
2006 |
2008 |
Instituto Francisco Sá Carneiro |
Vice-Presidente |
2007 |
???? |
Gabinete de advocacia Barrocas, Sarmento e Neves |
Colaborador |
2007 |
2011 |
Euromedics |
Consultor |
2007 |
2011 |
Alert Life Sciences Computing |
Consultor |
2007 |
2011 |
Finertec Ambiente SGPS |
Administrador |
2007 |
2011 |
Finertec Infraestruturas SGPS |
Administrador |
2008 |
2011 |
Finertec - Serviços C. P. F. SA |
Vogal |
2011 |
2013 |
Ministro dos Assuntos Parlamentares |
É docente da disciplina de Marketing Político no Curso de Gestão de Marketing do Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM).
2.3. Colaboração com o Gabinete de Advocacia Barrocas, Sarmento e Neves
Não é completamente claro o tipo de colaboração de Miguel Relvas com o Gabinete de Advocacia Barrocas, Sarmento e Neves. Muito provavelmente os cargos de consultor e de administrador nascem desta colaboração, mas não temos nada confirmado. À falta de um CV oficial não será fácil completar esta informação.
2.4. Fontes
3. Outras Referências
- Autarquicas2013
- CasoAcessoImagensRTPpelaPSPnov2012
- CasoTecnoforma
- DividaMadeira
- DividaMadeira/ReferenciasMedia
- Editorializacao
- EsteTempo
- ExtincaoDaIGAL
- Finertec. Perestrello demite-se da empresa onde Miguel Relvas era administrador
- Gabinetes de José Dirceu promoveram a entrada de Efromovich na TAP
- Maçonaria
- XIXGovernoConstitucional
3.1. Ligações ao universo BPN
Miguel Relvas colaborou com empresa do BPN antes da nacionalização
- Data: 2011.11.19
- Fonte: Público
- Autor: Redacção
Antes da nacionalização, o então deputado Miguel Relvas intermediou para o Banco Efisa, do grupo BPN, um negócio da ordem de 500 milhões de dólares, que envolveu o município do Rio de Janeiro. Abdool Vakil, ex-presidente do Efisa, confirmou ao PÚBLICO que Relvas, na altura membro da bancada parlamentar do PSD, o ajudou "a abrir portas no Brasil", mas o actual ministro explica que a sua colaboração ocorreu sempre "no quadro" da Kapakonsult, onde era administrador, e que teve um único cliente: o banco de negócios do BPN - Efisa.
3.2. Ligação com a Maçonaria
Maçonaria ganha força no Parlamento Governo e Oposição
- Data: 2011.11.12
- Fonte: DN
- Autor: Redacção
Apesar do fracasso da não eleição do maçom Fernando Nobre para a presidência da AR, o líder da bancada do PS e o estratega do Governo, Miguel Relvas, são maçons.
3.3. Pressões sobre o jornal Público
O PÚBLICO e as pressões de Miguel Relvas
- Data: 2012.05.18
- Fonte: Público
- Autor: Direcção Editorial
Uma jornalista do PÚBLICO que tem acompanhado o caso das secretas foi alvo de uma pressão por parte do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que a direcção do PÚBLICO considerou inaceitável e que motivou um protesto da direcção do jornal, apresentado esta sexta-feira pela directora do PÚBLICO, Bárbara Reis. O ministro pediu em seguida desculpa ao jornal.
O Público publicou, on-line, a seguinte nota de esclarecimento, onde descreve passo a passo a sua versão dos acontecimentos.
Nota da Direcção: esclarecimento aos leitores sobre o caso Relvas
- Data: 2012.05.25
- Fonte: Público
- Autor: Direcção Editorial
A direcção do PÚBLICO sente que chegou o momento de explicar aos leitores o que se passou relativamente às pressões exercidas pelo ministro Miguel Relvas sobre uma jornalista e uma editora do jornal. Explicamos aqui que as pressões existiram e o que se passou. Depois de a pressão que o ministro Miguel Relvas fez sobre este jornal ter sido tornada pública, por vontade alheia à direcção do PÚBLICO, têm sido feitas muitas perguntas e comentários.
A jornalista Maria José Oliveira, a visada pelas ameaças de Miguel Relvas, pediu a demissão do Jornal Público.
Jornalista Maria José Oliveira demite-se do Público
- Data: 2012.06.04
- Fonte: Económico
- Autor: Económico Com Lusa
A jornalista Maria José Oliveira, que acompanhava o "caso das secretas" e sobre quem o ministro Miguel Relvas terá exercido ameaças, pediu a demissão do Público. A jornalista Maria José Oliveira, que acompanhava o "caso das secretas" e sobre quem o ministro Miguel Relvas terá exercido ameaças, confirmou hoje à Lusa que pediu a demissão do Público, alegando perda de confiança na direcção do diário. "Pedi a demissão (...).
Redacção contra saída de jornalista
- Data: 2012.06.05
- Fonte: Correio Da Manhã
- Autor: Sónia Dias
A demissão de Maria José Oliveira está a causar indignação na redacção do ‘Público’, com os jornalistas a demonstrarem, via e--mail e redes sociais, o seu apoio à colega. Maria José Oliveira, 36 anos, assinou ontem o documento de rescisão em protesto contra a forma como a direcção do jornal lidou com as alegadas ameaças do ministro Miguel Relvas. O CM apurou que a jornalista, que não terá direito a indemnização nem subsídio de desemprego, informou directamente a administração do ‘Público’ de que ia abandonar o jornal.
A ERC, que estava a investigar este caso, decide que o Jornal Público não foi alvo de pressões ilícitas:
ERC diz que PÚBLICO não foi alvo de “pressões ilícitas” de Relvas
- Data: 2012.06.20
- Fonte: Público
- Autor: Andreia Sanches
Três votos a favor e dois contra. É este o resultado da votação da deliberação do conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre o caso que opõe o PÚBLICO e o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. A ERC concluiu que o ministro não fez “pressões ilícitas” ao jornal ou à jornalista Maria José Oliveira. E que “não se verificou a existência de um condicionamento da liberdade de imprensa”.
3.4. Acusações de Helena Roseta
- Data: 2012.06.21
- Fonte: SIC Notícias
Roseta acusa Relvas de ter tentado beneficiar empresa de Passos Coelho
- Data: 2012.06.23
- Fonte: Público
- Autor: Redacção
É mais uma história a precisar de ser esclarecida. Helena Roseta contou-a na quinta-feira à noite na SIC Notícias e ontem explicou ao PÚBLICO o que a levou a fazê-lo: "Achei que as pessoas têm de saber quem é este homem". O homem chama-se Miguel Relvas e a decisão da antiga presidente da Ordem dos Arquitectos "mostrar quem ele é" foi tomada a propósito da controvérsia sobre as pressões que o actual ministro recentemente tentou exercer sobre o PÚBLICO.
3.5. A Licenciatura de Miguel Relvas
Por volta de meados de 2012 surgiram várias dúvidas quanto à licenciatura de Miguel Relvas. Acabou por se descobrir que, com base no processo de Bolonha, a licenciatura foi-lhe atribuída em pouco mais de um ano. Num curso com 36 cadeiras teve crédito para 32 cadeiras tendo feito exame a somente 4, isto devido ao currículo profissional que apresentava na altura e devido ao facto de ter frequentado os cursos de Direito e de História.
Aparentemente esta prática é perfeitamente legal segundo o Ministério da Educação (artigo da TSF ), não sendo caso único (segundo o Público Já houve 89 licenciaturas na Lusófona como a de Miguel Relvas ).
Segundo António Valle, adjunto do governante, no Público de 2012.07.03 , o percurso académico de Relvas foi o seguinte:
- 1984 ingressa no curso de Direito da Universidade Livre (mais tarde Universidade Lusíada)
- 1985 concluiu apenas 1 disciplina com nota de 10 valores e pediu transferência para o curso de História. Matriculou-se em 7 disciplinas mas não completou nenhuma.
- 1995 reingresso no curso de Relações Internacionais da Universidade Lusíada. Não frequentou nenhuma cadeira.
- 2006 Ingressa em Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Lusófona.
- 2007 termina o curso com média final de 11 valores
O jornal Expresso publicou um artigo em 2012.07.07 , onde indicava que os professores de três das cadeiras exigidas a Miguel Relvas para se licenciar garantiram nunca terem visto Relvas na Universidade Lusófona.
Foi somente depois deste artigo que houve uma reacção por parte de Relvas com um Comunicado do Gabinete do Ministro e a autorização à Lusófona para facultar o acesso ao seu processo académico. A Universidade também reagiu com dois comunicados (primeiro comunicado e segundo comunicado).
Ambos ameaçaram com um processo de difamação o jornal Expresso, tendo o seu director, Ricardo Costa, acusado a Universidade e o ministro de terem dificultado o esclarecimento do caso, acrescentando que ganharia em tribunal com um advogado oficioso (Comunicado do Expresso ).
Para completar a novela, Miguel Relvas prestou falsas declarações à Assembleia da República sobre as suas habilitações. De acordo com a investigação da TVI 24 (publicada a 2012.07.03 e 2012.07.04 ), nos registos biográficos do Parlamento foram prestadas as seguintes informações:
- Em 1985 e 1987, nas IV e V legislatura, declarou que frequentava o 2º ano de Direito
- Em 1991, na VI legislatura, declarou que frequentava os cursos de Direito e História
- Em 1995, na VII legislatura, declarou que frequentava os cursos de Direito e Relações Internacionais
- Em 1999 e 2005, nas VIII e IX legislatura, declarou que frequentava o curso de Direito
- Em 2011, antes de assumir a pasta de ministro, declarou a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Lusófona de Lisboa
Segundo a TVI, uma fonte do Parlamento informou que as declarações do deputados sobre as suas habilitações não são confirmadas.
Desde que este assunto obteve destaque nos media, surgiram ainda outros artigos interessantes:
Experiência empresarial que rendeu 11 equivalências a Relvas tinha escassos meses
- Data: 2012.07.06
- Fonte: Público
- Autor: José António Cerejo
Miguel Relvas conseguiu a equivalência a 11 das 36 disciplinas do curso de licenciatura com base, essencialmente, na experiência profissional que declarou ter obtido anteriormente em quatro empresas privadas. Mas a sua ligação a essas empresas tinha apenas alguns meses. E o cargo de administrador que disse à Univerdade Lusófona desempenhar numa delas devia ter sido declarada ao Tribunal Constitucional (TC) em 2009, mas não o foi.
Alunos de Ciência Política da Lusófona convocam reunião geral
- Data: 2012.07.07
- Fonte: Público
- Autor: Maria Lopes
As associações de antigos e actuais alunos da Universidade Lusófona convocaram uma reunião dos alunos de Ciência Política para a próxima terça-feira para esclarecer os contornos da licenciatura do ministro e avaliar o impacto negativo para a instituição e os licenciados.
Quantos "não assuntos" aguenta um ministro?
- Data: 2012.07.07
- Fonte: Expresso
- Autor: Redacção
Passos Coelho considerou as dúvidas sobre a licenciatura de Miguel Relvas "um não assunto", mas o partido teme que a soma de polémicas em torno do ministro acabe por o fragilizar de forma irreversível.
Gradas figuras do PSD já começaram a avisar que é polémica a mais. Marques Mendes admitiu que "já são muitos casos em torno de Miguel Relvas". E Paulo Rangel, eurodeputado e ex-candidato à liderança do partido, deixa o aviso: "Em política não há não assuntos".
Miguel Relvas sai do Governo e Crato vai anular-lhe a licenciatura
- Data: 2013.04.04
- Fonte: Público
- Autor: Margarida Gomes
Gabinete de Passos Coelho confirma saída do responsável pelos Assuntos Parlamentares do Executivo. O gabinete do primeiro-ministro acaba de confirmar que o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, apresentou a sua demissão ao primeiro-ministro. O PÚBLICO confirmou que o ministro da Educação vai anular a licenciatura do agora ex-ministro. Tal como o PÚBLICO havia noticiado na quarta-feira, o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, vai deixar o Governo.
Mas de três anos depois, a licenciatura de Relvas foi finalmente anulada:
Miguel Relvas perde a licenciatura por decisão de tribunal administrativo
- Data: 2016.06.30
- Fonte: Público
- Autor: Redacção
Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa considerou nula a licenciatura atribuída ao ex-ministro do PSD. O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa considerou nula a licenciatura atribuída ao ex-ministro Miguel Relvas pela Universidade Lusófona, noticia esta quinta-feira a rádio TSF. Tal significa que as irregularidades existentes naquele processo eram tão graves que Miguel Relvas perde o grau de licenciado.
3.6. Subvenção Vitalícia
Segundo o jornal Correio da Manhã, Relvas é detentor de uma subvenção vitalícia no valor de 2.800 € por mês, tendo requerido a sua suspensão quando assumiu as funções no XIX Governo Constitucional.
Relvas recebeu 14 mil euros de reforma
- Data: 2012.07.14
- Fonte: Correio Da Manhã
- Autor: Miguel Alexandre Ganhão/ Paulo Pinto Mascarenhas
O ministro Adjunto já está reformado. Miguel Relvas, de 51 anos, optou por suspender a sua pensão quando aceitou integrar o Governo liderado por Passos Coelho, dando cumprimento à lei que impede a acumulação de salários com pensões aos titulares de cargos políticos.
A subvenção vitalícia de Relvas é de 2800 euros por mês. No ano passado, a Caixa Geral de Aposentações pagou mais de 14 mil euros ao ministro Adjunto a título de pensão vitalícia, um pagamento que foi suspenso quando tomou posse no actual Governo.
Miguel Relvas junta-se assim a Dias Loureiro, Armando Vara, António Vitorino e Zita Seabra no grupo de políticos que pediram a pensão vitalícia, uma regalia que terminou em Outubro de 2005.
3.7. Relvas apupado
Relvas interrompido por “Grândola Vila Morena”: “Governo só vai embora em 2015 se portugueses quiserem”
- Data: 2013.02.18
- Fonte: Público
- Autor: Redacção
Ministro participou em debate em Gaia e ouviu protestos. Nem as vaias, nem os insultos, nem os protestos ao som de “Grândola Vila Morena” desmoralizam Miguel Relvas. O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares mostrou-se nesta segunda-feira à noite convicto de que o Governo será bem avaliado pelo país no final do seu mandato. “Este Governo só se vai embora em 2015 se os portugueses quiserem.
Relvas, recebido com protestos em conferência da TVI, foi-se embora sem discursar
- Data: 2013.02.19
- Fonte: Público
- Autor: Maria Lopes
Estudantes e activistas pedem demissão do ministro, em conferência em Lisboa. Governo diz que "nunca se deixará condicionar por acções de natureza semelhante". Foi ao som de gritos de “demissão!” e “para os bancos só milhões, para o ensino só tostões!” e apupos de dezenas de alunos que o ministro Miguel Relvas foi recebido nesta terça-feira à tarde no ISCTE, em Lisboa.
- Data: 2013.02.19
- Fonte: TVI
3.8. Ausências na Assembleia Municipal de Tomar
Apesar de em 2011 ter assumido funções no XIX Governo Constitucional, Relvas continuou como presidente da Assembleia Municipal de Tomar. No entanto, a sua presença nas reuniões desta Assembleia tornou-se pontual, o que levou em Setembro de 2012 a uma noção de censura de iniciativa do Grupo dos Independentes por Tomar e a um pedido de destituição da CDU em Fevereiro de 2013.
CDU de Tomar volta a pedir destituição de Miguel Relvas da mesa da Assembleia Municipal
- Data: 2013.02.24
- Fonte: I-Online
- Autor: Agência Lusa
Em comunicado, a CDU indicou que o pedido vai ser feito na próxima Assembleia Municipal de Tomar na quinta-feira. “Esta decisão verifica-se, por considerar que o atual Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Dr. Miguel Relvas, não reúne as condições para se manter como Presidente deste importante órgão, atendendo às suas constantes ausências”.
A CDU lembrou ter proposto a destituição há um ano da mesa “facto do seu Presidente não corresponder, naquele momento, aos verdadeiros anseios da população de Tomar”.
Em setembro de 2012, o voto de censura à mesa, apresentado pelo Grupo Municipal Independentes por Tomar, foi de 19 deputados a favor, 16 contra e 11 abstenções...
Infelizmente, o site da Câmara Municipal de Tomar só disponibiliza as actas das reuniões da Assembleia Municipal até 2007, apesar de ter uma entrada para 2008 mas que se encontra vazia (screenshot do site). Assim não foi possível obter o texto oficial da moção de censura aprovada em 2012.
Contudo, encontrámos uma referência na página da Rádio Liz de Leiria, e uma transcrição do texto da moção no Facebook que tem toda a aparência de ser o texto original.
Em 2013.02.28, a proposta da CDU para a destituição de Relvas foi votada tendo sido aprovada pela maioria, com 18 votos a favor, 13 contra e uma abstenção. Esta votação decorreu mesmo após um início de reunião no mínimo atribulado causado por Ricardo Lopes, do PSD, que informou a Assembleia que a deliberação só poderia decorrer no caso de pelo menos dois terços dos deputados municipais concordassem na urgência de discutir o assunto.
Contudo, num claro desrespeito pelo funcionamento da Democracia, a Mesa da Assembleia Municipal não aceitou a votação alegando incumprimento regimental.
Em sinal de protesto, os deputados da CDU, Independentes por Tomar, BE e do PS abandonaram a Assembleia e interromperam a sessão por falta de quórum.
Tomar: deputados abandonam Assembleia após votarem destituição de Relvas
- Data: 2013.02.28
- Fonte: TVI 24
- Autor: Tvi24 / Lf
Os membros da CDU, PS, Independentes por Tomar e BE abandonaram esta quinta-feira em protesto a Assembleia Municipal (AM) de Tomar, depois de terem votado a destituição da mesa daquele órgão, presidida por Miguel Relvas. A votação... acabou por não ser aceite pela mesa da AM, alegando incumprimento regimental...
A sessão de hoje foi apelidada por vários membros da AM de «feira» e «palhaçada», tendo-se verificado a ameaça de abandono de um dos membros da mesa, depois de lhe ter sido retirado o microfone pelo outro secretário, num dos momentos mais acalorados da discussão.
3.9. Demissão do XIX Governo Constitucional
Miguel Relvas abandona o Governo (oficial)
- Data: 2013.04.04
- Fonte: TSF
- Autor: Redacção
O ministro Miguel Relvas demitiu-se do governo e a informação é já oficial nesta altura. Passos Coelho «enaltece a lealdade» e o «valioso contributo». De acordo com o que a TSF apurou, a demissão estará relacionada com o relatório relacionado com a licenciatura na Universidade Lusófona.
Relvas: "Não tenho condições anímicas para continuar"
- Data: 2013.04.04
- Fonte: Público
- Autor: Sofia Rodrigues
Ministro diz que a decisão foi tomada há várias semanas em conjunto com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares disse esta quinta-feira sair das funções governativas pelo seu pé. “Saio por vontade própria. É uma decisão tomada há várias semanas, juntamente com o senhor primeiro-ministro. Saio apenas e só por entender que já não tenho condições anímicas para continuar”, afirmou o ministro numa declaração aos jornalistas.
3.10. Outros Artigos
Miguel Relvas, o homem forte do aparelho partidário
- Data: 2011.06.18
- Fonte: I-Online
- Autor: Redacção
Foi na JSD que conheceu Passos Coelho e foi ele que o levou até à presidência do partido. Depois da jota, Relvas iniciou a vida política, indo para a presidência da Assembleia Municipal de Tomar. A actividade política levou-o ainda a outras paragens. Iniciou-se na maçonaria. "Os valores com os quais nos identificamos na vida apenas são perceptíveis pelos nossos comportamentos. Sejam os valores do Opus Dei, da Maçonaria ou de uma confissão religiosa", contou à NS. Mas antes de apostar em Passos Coelho, Miguel Relvas tinha falado com Nuno Morais Sarmento para a liderança do partido e antes tinha acreditado em Santana Lopes.
Miguel Relvas é o 4º mais poderoso da economia portuguesa
- Data: 2011.08.29
- Fonte: Jornal de Negócios
Autor: Fernando Sobral - Fsobral@Negocios.Pt
É o indiscutível número 2 do Governo. Porque é o número 1 de Pedro Passos Coelho. É a sombra do primeiro-ministro. O seu braço-direito. O seu amigo, aliado, político-gémeo, é o seu par; é o poder dentro do círculo do poder.
Arquivada queixa de Relvas contra o semanário Expresso por difamação
- Data: 2013.12.05
- Fonte: Público
- Autor: Romana Borja-Santos
Em causa estavam notícias sobre a licenciatura do ex-ministro na Lusófona, feita em apenas um ano. O Ministério Público determinou o arquivamento da queixa apresentada por Miguel Relvas contra o semanário Expresso, no seguimento de notícias relacionadas com a sua licenciatura na Universidade Lusófona.
4. Ficheiros anexados a esta página
- 1997-11-26-Miguel_Relvas-Fraude_no_parlamento.pdf (2012-07-10 23:00:27, 982.6 KB)
- 2005-2009-AR-RegistoDeInteresses-RI-X-2-Miguel_Relvas.pdf (2011-11-20 17:59:01, 598.8 KB)
- 2011-11-19-PUBLICO-Miguel_Relvas_colaborou_com_empresa_do_BPN_antes_da_nacionalizacao.pdf (2011-11-20 17:08:33, 237.4 KB)
- 2012-05-18-Reacção do Conselho de Redacção do Público à questão das ameaças do Ministro dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas à jornalista Maria José Oliveira.pdf (2012-05-24 20:28:00, 352.9 KB)
- 2012-06-21-ERC-Deliberacao_Publico_vs_Relvas.pdf (2012-06-21 09:20:13, 357.7 KB)
- 2012-07-07_Comunicado_Gabinete_do_Ministro_Relvas.pdf (2012-07-08 16:32:15, 185.8 KB)
- 2012-07-07_Primeiro_Comunicado_Lusofona.pdf (2012-07-08 16:32:38, 49.2 KB)
- 2012-07-07_Segundo_Comunicado_Lusofona.pdf (2012-07-08 16:33:02, 842.1 KB)
- 2012-09-29_CM_Tomar_Mocao_Censura_Relvas.png (2013-02-25 01:58:54, 46.6 KB)
- 2012-10-03_Radio_Liz_Mocao_Censura_Relvas.png (2013-02-25 01:58:27, 132.4 KB)
- 2013-02-25_CM_Tomar_screenshot_actas.png (2013-02-25 01:58:02, 162.0 KB)
- Biografia_site_XIX_Governo_Constitucional.png (2012-07-08 16:31:53, 277.4 KB)
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