1. Análise da dívida directa em percentagem do PIB
Dados extraídos do Pordata, folha de cálculo disponível em formato ODF: 04-divida-directa-percentagem-pib.ods.
(A linha azul ilustra a tendência deste gráfico.)
Deste gráfico tenho a destacar os seguintes aspectos:
A trajectória insustentável da dívida, que era evidente no gráfico anterior, continua claramente ilustrada neste gráfico;
Apenas os governos de António Guterres conseguiram diminuir a dívida em percentagem do PIB. Notem que em termos absolutos a dívida não deixou de aumentar.
- Há um pequeno período ente 1995 e 1998 em que esta permaneceu mais ou menos constante e diminuiu em função do PIB. Isto explica-se pela necessidade de cumprir os critérios de convergência para a entrada no Euro. Nesta altura utilizaram-se uma colecção de truques para baixar o défice (e com ele a necessidade de recorrer ao endividamento).
Infelizmente esses truques não passavam disso mesmo, estamos a falar do aumento das receitas fiscais, das privatizações e venda de activos, tudo isto são medidas insustentáveis e explicam o famoso discurso da "tanga" que Durão Barroso proferiu quando foi eleito primeiro ministro em 2002.
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