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1. António Barreto
Ainda como estudante de Direito em Coimbra, deixou Portugal em 1963 para residir em Genebra, na Suíça, como exilado político. Regressou a Portugal em 1974.
Foi militante do Partido Comunista Português entre 1963 e 1970.
Em 1974 aderiu ao Partido Socialista tendo, enquanto militante, desempenhado vários cargos políticos. Afastou-se do partido e da vida política na década de 1990.
Em 1978 apoiou a Aliança Democrática, de Francisco Sá Carneiro, com o Movimento dos Reformadores.
Em 1985 apoiou Mário Soares à Presidência da República.
Participou em vários programas televisivos como comentador político. Na função de sociólogo assinou vários documentários para a televisão, dos quais se destaca a série Portugal, um retrato social,. É cronista do jornal Público desde 1991.
Em 2009 assumiu a presidência do Conselho de Administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos, onde se destaca a criação do portal de informação estatística Pordata.
Tem várias obras editadas com os resultados das suas investigações nos temas da emigração, evolução da sociedade portuguesa, indicadores sociais, justiça, regionalização, Estado e Administração Pública, Estado Providência, comportamentos políticos, entre outros.
2. Dados Biográficos
|
Nome Completo: |
António Miguel Morais Barreto |
Data de nascimento: |
30 de Outubro de 1942 |
|
Lugar de nascimento: |
Porto |
2.1. Habilitações
Ano |
Escola |
Observações |
1960 a 1963 |
Universidade de Coimbra |
Frequência do curso de Direito |
1968 |
Universidade de Genebra |
Licenciatura em Sociologia |
1985 |
Universidade de Genebra |
Doutoramento em Sociologia |
2.2. Experiência/Percurso Profissional
Início |
Fim |
Local |
Função |
1968 |
1970 |
Universidade de Genebra |
Assistente |
1969 |
1974 |
Instituto de Pesquisas das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social |
Investigador |
1974 |
1982 |
Gabinete de Estudos Rurais da Universidade Católica Portuguesa |
|
1975 |
1976 |
VI Governo Provisório |
Secretário de Estado do Comércio Externo |
1976 |
1978 |
I Governo Constitucional |
Ministro do Comércio e Turismo |
1976 |
1978 |
I Governo Constitucional |
Ministro da Agricultura e Pescas |
1982 |
2008 |
Instituto de Ciências Sociais |
Investigador principal |
1987 |
1991 |
Assembleia da República |
Deputado |
???? |
???? |
Instituto Nacional de Estatística |
Membro do Conselho de Administração |
???? |
???? |
Universidade Nova de Lisboa |
Professor |
2009 |
Presente |
Fundação Francisco Manuel dos Santos |
Presidente do Conselho de Administração |
2.3. Fontes
3. Entrevistas
3.1. Programa Grande Entrevista da RTP - 2011.01.27
António Barreto em entrevista com Judite de Sousa.
Nesta entrevista, António Barreto comenta a crise económica e social em Portugal. Faz uma análise da classe política, do sistema de Justiça, do Serviço Nacional de Saúde, da Educação e do impacto das medidas de austeridade.
3.2. Edição da Noite - SIC Notícias - 2011.03.23
Numa entrevista sem floreados, António Barreto dá a sua opinião sobre a queda do XVIII Governo Constitucional. Além disto faz uma análise dos actuais dirigentes políticos.
3.3. SIC Notícias - 2011.06.11
Entrevista conduzida por António José Teixeira, onde António Barreto defende uma urgente reforma da Justiça e uma revisão Constitucional.
4. Artigos
Família Soares dos Santos cria terceira maior fundação portuguesa
- Data: 2009.02.16
- Fonte: Expresso
- Autor: Redacção
António Barreto é o presidente da nova Fundação Francisco Manuel dos Santos. Esta fundação, criada pela família Soares dos Santos (proprietária da Jerónimo Martins), não pretende ser um think-thank mas tem como principal objectivo a promoção de estudos ligados às ciências sociais e que pretendem fazer o retrato do país.
De António Barreto a Lopes da Mota
- Data: 2009.05.17
- Fonte: Expresso
- Autor: Redacção
António Barreto, sociólogo.
Mais uma vez foi directo: os sindicatos de juízes e de procuradores "não deveriam existir". À TVI disse que, na Justiça, "estamos a chegar a um ponto cada vez mais grave, em que é evidente a luta de clãs profissionais". "Uma luta de morte" entre protagonistas que se sentem "absolutamente poderosos". Barreto acredita que a Assembleia pode resolver o problema.
António Barreto exorta o poder a dar “o exemplo”
- Data: 2009.06.10
- Fonte: Público
- Autor: Maria Lopes
O sociólogo António Barreto exortou hoje os diversos poderes, do político ao empresarial, a serem exemplos para o resto da sociedade portuguesa. No discurso na sessão solene do Dia de Portugal...
“A sociedade e o estado são ainda excessivamente centralizados. As desigualdades sociais persistem para além do aceitável. A injustiça é perene. A falta de justiça também. O favor ainda vence vezes demais o mérito. O endividamento de todos […] é excessivo e hipoteca a próxima geração”, afirmou...
"Tínhamos melhor justiça no regime anterior"
- Data: 2009.12.17
- Fonte: Jornal de Negócios
Autor: Helena Garrido - Helenagarrido@Negocios.Pt
O balanço da década e as perspectivas para os próximos dez anos na análise de António Barreto. O estado da justiça merece duras críticas, responsabilizando, por isso, os agentes do sector e a classe política. Foi o pior da década, diz, em entrevista ao Negócios.
António Barreto defende entrega do ensino básico e secundário ao poder local
- Data: 2010.01.30
- Fonte: Público
- Autor: Público
“O ensino básico e secundário devia ser entregue às câmaras e às comunidades locais. Devia sair do Ministério da Educação, que se ocuparia apenas de um ou dois princípios essenciais, que é, por exemplo, a organização do currículo nacional e depois da fiscalização e a inspecção”, defendeu.
António Barreto: Governo tenta condicionar a opinião pública mas liberdade de expressão não está em causa
- Data: 2010.02.23
- Fonte: i-online
- Autor: Agência Lusa
"Hoje em dia haverá 2.500 a três mil pessoas cuja função, no aparelho de Estado, é organizar a informação e fazer a agenda política. Na televisão, nos jornais, na rádio, há uma verdadeira agenda política feita à volta do Governo, pelas agências e gabinetes de comunicação. Isto chama-se condicionar a opinião pública", diz António Barreto em entrevista à agência Lusa.
Pordata permite o acesso fácil a dados sobre Portugal
- Data: 2010.02.23
- Fonte: Público
- Autor: Redacção
A Fundação Francisco Manuel dos Santos lança hoje a primeira fase de um projecto que permitirá o acesso facilitado, "em um ou dois cliques", a estatísticas sobre os contextos políticos, sociais e culturais de Portugal dos últimos 50 anos. A Pordata, uma base de dados que constitui o projecto liderado pelo investigador António Barreto, foi considerada pelo próprio como uma forma útil de congregar dados que se relacionem entre si, mas que são provenientes de fontes que os tratam de uma "maneira" dispersa.
10 de junho: António Barreto critica Estado e povo português por não tratar bem antigos combatentes
- Data: 2010.06.10
- Fonte: Visão
- Autor: Lusa
O presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, António Barreto... "Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos", referindo que em termos gerais o "esquecimento" e a "indiferença" são superiores, sobretudo "por omissão do Estado".
Barreto defende mais medidas de austeridade
- Data: 2010.06.20
- Fonte: Correio da Manhã
- Autor: A.C.V. Com Lusa
O sociólogo António Barreto considera ser "indispensável" a adopção de novas medidas de austeridade em Portugal e defende que a actual conjuntura económica se deve à ausência de "políticas certas" durante os últimos vinte anos.
António Barreto: Direitos à saúde, educação e habitação são incompatíveis com a crise
- Data: 2010.09.28
- Fonte: Público
- Autor: Lusa
“Vamos à Constituição e vemos que o cidadão português tem todos os direitos e mais alguns. Tem direito à saúde e educação de graça, à habitação”, disse António Barreto... não serem “compatíveis” com o actual estado das finanças públicas.
O sociólogo acrescentou que gosta de “distinguir entre os direitos que devem ser absolutamente invioláveis - direito à privacidade, à integridade humana individual, direito à boa reputação, de voto, de expressão, de circulação - e os outros, que são interessantes, importantes, mas não são do mesmo nível de inviolabilidade como são os outros”.
5. Ficheiros anexados a esta página
6. Comentários
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