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1. Alfredo José de Sousa
Juiz-conselheiro eleito para o cargo de Provedor Justiça, pondo termo a um impasse de um ano. O seu nome foi proposto pelo PS e PSD tendo sido eleito na Assembleia da Reública por mais de dois terços dos deputados (198 dos 217 deputados).
Com uma carreira ligada à magistratura, destacam-se os catorze anos que passou no Tribunal de Contas, dez dos quais como presidente.
No ano em que foi eleito Provedor de Justiça havia sido nomeado, pelo Ministério das Finanças, para o cargo de Provedor do Crédito. Este cargo fora criado pelo XVII Governo Constitucional um mês antes da nomeação, com a missão de defender e promover os direitos, garantias e interesses de todas as pessoas ou entidades envolvidas em relações de crédito.
2. Dados Biográficos
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Nome Completo: |
Alfredo José de Sousa |
Data de nascimento: |
11 de Outubro de 1940 |
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Lugar de nascimento: |
Póvoa de Varzim |
2.1. Habilitações
Ano |
Escola |
Observações |
1963 |
Universidade de Coimbra |
Licenciatura em Direito |
1986-1987 |
Universidade de Coimbra |
Frequência do Curso de Pós-Graduação de Estudos Europeus |
2.2. Experiência/Percurso Profissional
Início |
Fim |
Local |
Função |
1967 |
1967 |
Celorico de Basto, Mogadouro e Amarante |
Delegado do Procurador da República |
1968 |
1974 |
Polícia Judiciária do Porto |
Inspector |
1974 |
1979 |
Comarcas de Tavira, Vila Nova de Gaia e Vila do Conde |
Juiz de Direito |
1976 |
1977 |
Associação Sindical dos Magistrados Judiciais Portugueses |
Vogal da Direcção Nacional |
1977 |
1982 |
Revista “Fronteira” |
Fundador e membro do conselho de redacção |
1979 |
1985 |
Tribunal de 1.ª Instância das Contribuições e Impostos do Porto |
Juiz |
1987 |
1991 |
Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais |
Membro |
1991 |
1994 |
Tribunal de Contas |
Vice-Presidente |
1992 |
Presente |
Supremo Tribunal Administrativo |
Juiz Conselheiro |
1995 |
2005 |
Tribunal de Contas |
Presidente |
2001 |
2005 |
Organismo Europeu de Luta Antifraude |
Membro do Comité de Fiscalização |
2002 |
Presente |
Universidade Lusíada |
Membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Direito |
2008 |
2009 |
Conselho de Prevenção da Corrupção |
Membro substituto |
2008 |
2009 |
Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais |
Membro |
2009 |
2009 |
XVII Governo Constitucional |
Provedor do Crédito |
2009 |
Presente |
República Portuguesa |
Provedor Justiça |
2.3. Condecorações
Ano |
País |
Título |
2006 |
Portugal |
Grande Cruz da Ordem Militar de Cristo |
2.4. Fontes
3. Dossiers e Artigos
4. Outros Artigos
4.1. Sobre a Igreja de Campolide
Nascimento Rodrigues: Proposta de venda da igreja Campolide do Governo é imoral
- Data: 2009.05.29
- Fonte: i-online
- Autor: Redacção
O Provedor de Justiça acusa o Governo de procurar um meio de enriquecimento “indevido, injusto, imoral” com a proposta de alienar à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, por 1,26 milhões de euros, a Igreja Paroquial de Santo António de Campolide
Segundo um artigo publicado pelo jornal Público , o provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, apontou o “indisfarçável processo de ruína” da Igreja Paroquial de Santo António de Campolide e diz ser incompreensível “por que motivo o Estado o mantém em seu poder e não o restitui aos paroquianos”.
Provedor pede ao Parlamento que pressione Governo a devolver igreja de Campolide
- Data: 2010.09.18
- Fonte: Público
- Autor: António Marujo
Provedor insiste no valor excessivo que o Estado quer cobrar por edifício expropriado há um século e que nunca teve obras. Inconformado com a resposta do Ministério das Finanças à recomendação de devolver gratuitamente a Igreja Paroquial de Santo António de Campolide, em Lisboa, o provedor de Justiça escreveu esta semana a Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, pedindo-lhe que o Parlamento tome posição sobre o assunto e que pressione o Governo com brevidade, naquele sentido.
4.2. Sobre os produtos financeiros do Estado
Provedor de Justiça pede mais transparência nos produtos financeiros do Estado
- Data: 2010.10.13
- Fonte: Jornal de Negócios
Autor: Nuno Carregueiro - Nc@Negocios.Pt
Alfredo José de Sousa decidiu encerrar o processo relativo ao sistema de garantias dos certificados de aforro, mas deixa um alerta ao Governo, para ser mais transparente no cálculo dos juros dos produtos que o Estado disponibiliza aos investidores. O Provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, decidiu arquivar o processo que tinha iniciado com vista a incentivar o Governo a manter as garantias dos investidores nos certificados de aforro da série B, nomeadamente na manutenção das taxas de juro.
4.3. Encerramento de delegações nas regiões autónomas
Provedoria de Justiça vai encerrar delegações nas regiões autónomas
- Data: 2011.03.23
- Fonte: Público
- Autor: Lusa
As delegações da Provedoria de Justiça nos Açores e Madeira encerram a 30 de Maio, confirmou hoje à Lusa uma fonte oficial da Provedoria de Justiça, em Lisboa. “Devido aos fortes constrangimentos orçamentais, o Provedor de Justiça decidiu encerrar as duas delegações, passando apenas a ter um funcionário a trabalhar nas instalações dos Representantes da Republica das duas regiões autónomas”, afirmou a fonte.
5. Ficheiros anexados a esta página
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