1. Ângelo Correia

Histórico do Partido Social Democrata, participou na criação do Partido Popular Democrático, em Maio de 1974, tendo integrado os seus órgãos dirigentes.

Foi Ministro da Administração Interna no VIII Governo Constitucional, liderado por Francisco Pinto Balsemão.

Nos dois anos em que foi ministro teve duas situações bastante negativas, ambas em 1982.

A primeira, passou-se durante uma greve geral em Fevereiro de 1982, onde veio à televisão denunciar uma situação de insurreição iminente, apresentando como prova a intercepção pela polícia de um carro que transportava uma caixa com pregos destinados a furar pneus e criar o caos no país. Este episódio ficou conhecido como a insurreição dos pregos.

No 1º de Maio de 1982, durante uma manifestação da UGT no Porto e no seguimento de confrontos com a PSP, o corpo de intervenção desta polícia disparou sobre os manifestantes matando duas pessoas.

Após sair da política activa, envolveu-se na administração de empresas. Contudo manteve ao longo tempo uma participação política no âmbito do PSD, desempenhando esporadicamente funções dentro do partido e, desde 2005, assumindo o cargo presidente da Assembleia Municipal da Câmara Municipal de Sintra, de maioria PSD.

É apontado como facilitador de cargos nas empresas que administra para membros do partido, como foi o caso de Pedro Passos Coelho.

2. Dados Biográficos

2.1. Habilitações

2.2. Experiência/Percurso Profissional

2.3. Condecorações

Em várias fontes é referido que tem as seguintes condecorações de países estrangeiros:

• Vaticano - Grande Cavaleiro da Ordem Equestre do Papa S. Silvestre Magno
• Itália - Grande Cavaleiro da Ordem do Mérito Civil
• Espanha - Grande Cavaleiro da Ordem do Mérito Civil
• Argélia - Medalha da Honra Nacional

No entanto, consultando a Base de Dados de Cidadãos Portugueses com Condecorações Estrangeiras não é encontrada qualquer referência.

2.4. Fontes

• Wikipédia

• Assembleia da República

• Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

• Fomentinvest

• Base de Dados de Ordens Honoríficas Portuguesas

• Os donos de Portugal - Cem anos de poder económico (1910-2010), ISBN: 987-972-36-1116-8

3. Casos

3.1. Luso-Oil e a compra da Galp

Acusação do Bloco de Esquerda de favorecimento do grupo americano Carlyle na compra da GALP em 2004, rejeitada pelo então Primeiro-Ministro Durão Barroso. Na base desta acusação estariam instruções dadas para um empréstimo da Caixa Geral de Depósitos e o facto de Ângelo Correia, então porta-voz do consórcio Luso-Oil do qual fazia parte a Carlyle, ter representado o Estado português numa cerimónia oficial na África do Sul.

• Carlyle propõe investimentos de mil milhões para a Galp

  • Data: 2004.04.29
  • Fonte: Jornal de Negócios
  • Autor: Ana Suspiro

  • O consórcio liderado pela Carlyle, a Luso-oil, propõe um plano de investimentos de mil milhões de euros para a Galp Energia caso ganhe o concurso para a compra de pelo menos 33,34% do capital.
    Segundo Ângelo Correia, porta-voz do consórcio, o projecto representa um «dos maiores investimentos em capital e financiamento bancário realizados em Portugal», comparável apenas ao da AutoEuropa em termos de investimento directo estrangeiro (IDE).

• Durão Barroso desmente favorecimento à Carlyle

  • Data: 2004.04.30
  • Fonte: TVI 24
  • Autor: Redacção

  • Mas Bloco de Esquerda lembra personalidades do aparelho PSD que se distinguem no grupo Carlyle - o ex-ministro Martins da Cruz e Ângelo Correia.
    O primeiro-ministro desmentiu que o Governo tenha favorecido o grupo americano Carlyle, um dos concorrentes à alienação de 45 por cento do capital da GALP, através do financiamento deste consórcio pela Caixa Geral de Depósitos (CGD).
    «O Governo não deu qualquer indicação ao banco. A Caixa Geral de Depósitos movimenta-se no mercado e toma as suas opções», sublinhou Durão Barroso, condenando «com muita firmeza e indignação» a acusação de Francisco Louçã.
    Mas, na passada semana, o Governo enviou-o como seu representante à cerimónia de comemoração dos dez anos do fim do regime do Apartheid na África do Sul. Pergunta o BE se é correcto que o representante de um grupo económico, envolvido num concurso ainda não terminado, seja o representante do Estado perante um país estrangeiro. O BE lembra ainda que o porta-voz do consórcio é Ângelo Correia, ex-ministro e dirigente do PSD.

3.2. Regresso ao PSD

Após mais de uma década ausente do partido, em 2007 regressou para ocupar o cargo de presidente do Congresso após recusa de Manuela Ferreira Leite e contrariando o que havia dito um dia antes, de que só assumiria um cargo em última instância devido à sua vida profissional.

Esta oportunidade surgiu ao ser mandatário nacional de Luís Filipe Menezes aquando da candidatura vencedora deste à liderança do PSD. Com o abandono de Luís Filipe Menezes do cargo de líder do partido em 2008, Ângelo Correia também se demitiu no congresso que elegeu Manuela Ferreira Leite.

Nessa eleição havia apoiado Pedro Passos Coelho, então derrotado. Em 2010 voltaria a o apoiar mas desta vez com sucesso.

• PSD: Ângelo Correia é o mandatário nacional candidatura de Luis Filipe Menezes

  • Data: 2007.09.04
  • Fonte: JN
  • Autor: Lusa

  • O candidato à liderança do PSD Luís Filipe Menezes anunciou hoje que o ex-ministro da Administração Interna Ângelo Correia será o mandatário nacional da sua candidatura.
    "Não temos os barões, mas temos os generais", ironizou Luís Filipe Menezes, durante a apresentação dos mandatários distritais da sua candidatura às eleições directas para a liderança do PSD, onde aproveitou para anunciar o nome do seu mandatário nacional.

• Ângelo Correia só assume cargo em último recurso

  • Data: 2007.10.13
  • Fonte: Sol
  • Autor: Redacção

  • O ex-ministro reiterou hoje que «só em instância última» assumirá um cargo no PSD devido aos seus compromissos profissionais «Sempre disse que tenho um conjunto de dificuldades devido à minha vida profissional que me obrigam a ser o último dos últimos em termos de imagem, não tenho tempo nem condições. Só em instância última», afirmou Ângelo Correia, em declarações aos jornalistas à entrada para o pavilhão onde decorre o XXX Congresso do PSD, em Torres Vedras.

• Ferreira Leite recusa continuar a presidir à Mesa do Congresso

  • Data: 2007.10.14
  • Fonte: TSF
  • Autor: Redacção

  • Manuela Ferreira Leite recusa o convite formulado por Luís Filipe Menezes para continuar a ser presidente da Mesa do Congresso e justifica a escolha com a necessidade de renovação. Ângelo Correia vai agora ocupar o lugar.

• Comissão Política de Menezes eleita com 474 votos

  • Data: 2007.10.14
  • Fonte: Correio Da Manhã
  • Autor: Redacção

  • A nova Comissão Política Nacional do líder do PSD, Luís Filipe Menezes, foi este domingo eleita com 474 votos, menos 60 de que Ângelo Correia conquistou para o cargo de presidente da mesa de congresso.

• Ângelo Correia: «Saio do palco, mas não saio da política, nem nunca sairei do PSD»

  • Data: 2008.06.22
  • Fonte: Sol
  • Autor: Sónia Trigueirão

  • Na hora da despedida, o presidente do Congresso demissionário fez um discurso emocionado e que empolgou os congressistas.
    Ângelo Correia despediu-se do lugar de presidente da mesa do Congresso Nacional do PSD fazendo o último discurso da noite. Emocionado mas entusiasmado, Ângelo Correia, que apoiou Pedro Passos Coelho na corrida à liderança do partido contra Ferreira Leite, explicou as razões pelas quais tinha regressado ao partido depois de «12 ou 13 anos de ausência». Garantiu que não o fez por si próprio, mas pelas suas filhas, pelas suas netas e principalmente pelo país.

3.3. Sobre Durão Barroso

• «Durão é um ingrato», diz Ângelo Correia

  • Data: 2008.01.12
  • Fonte: Sol
  • Autor: Sofia Rainho

  • O presidente da mesa do Congresso do PSD, Ângelo Correia, ataca contundentemente o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, por causa do almoço que organizou com a ala barrosista do partido, no passado domingo...
    «Durão Barroso é-me indiferente mas, naquelas circunstâncias, aquele almoço é um erro político, mostra receio de alguma coisa grave, revela fragilidade e necessidade de afecto».

3.4. Sobre Dias Loureiro no caso BPN

Com o envolvimento de Dias Loureiro no caso BPN, arguido num caso de circuito ilícito de circulação de património e fraude fiscal, Ângelo Correia defendeu que isto não bastava para pedir a demissão de Dias Loureiro do Conselho de Estado.

• BPN: Ângelo Correia diz que "nunca pediria" demissão de Dias Loureiro

  • Data: 2008.11.26
  • Fonte: JN
  • Autor: Lusa

  • O social-democrata Ângelo Correia garantiu hoje que "nunca pediria" a demissão de Dias Loureiro do Conselho de Estado na sequência do "caso BPN", sublinhando que a função de julgar compete aos tribunais.
    Segundo Ângelo Correia, "o pressuposto de que há problemas relacionados com pessoas do PSD" no caso das alegadas irregularidades na gestão do grupo Banco Português de Negócios (BPN) "é meramente indicativo".
    "Não há qualquer evidência até que qualquer tribunal o decida", acrescentou.

3.5. Apoio a José Penedos no caso Face Oculta

• Ângelo Correia elogia “honestidade e competência” de Penedos

  • Data: 2011.01.26
  • Fonte: Económico
  • Autor: Miguel Costa Nunes

  • "Tenho um enorme respeito pela pessoa [ José Penedos ], pela sua honestidade e competência e pelas suas capacidades humanas e ter vindo aqui foi, mais do que um direito, foi um dever", afirmou o ex-ministro da Administração Interna, depois de depor como testemunha do processo Face Oculta.

3.6. A Fomentinvest e o Ambiente

Como presidente da Fomentinvest, Ângelo Correia criou o primeiro fundo de carbono em Portugal em 2010, em conjunto com o Banif.

Em 2007 a Fomentinvest já tinha adquirido crédito de carbono ao fundo Russo, avançando com o negócio do biogás e biocombustíveis, assim como outros no sector da energia.

• Fomentinvest compra carbono à Gazprom

  • Data: 2007.05.25
  • Fonte: Económico
  • Autor: Redacção

  • Acordo com a Russian Carbon Fund envolve 20 milhões de euros em créditos da empresa energética. A Fomentinvest está a atacar em força a economia do carbono motivada pelo aquecimento global.
    “Estes créditos têm por base as reparações e melhorias da antiquada rede de gasodutos da Gazprom que, pelo facto de serem financiadas, permitem uma poupança enorme de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera”, sublinha Ângelo Correia.
    Mas as ambições da Fomentinvest voam mais longe. Dentro de dois a três meses, a empresa espera fechar contratos idênticos com a China, Vietname e Tailândia.

• Banif e Fomentinvest lançam corretora para o mercado de carbono

  • Data: 2010.01.17
  • Fonte: Público
  • Autor: Lusa

  • O Banif e a Fomentinvest vão lançar a Ecotrader, a primeira corretora de carbono portuguesa, detida em partes iguais pelas duas entidades e que será presidida por Ângelo Correia, revelou à agência Lusa Artur Fernandes, presidente do Banif Investimento. A Banif Ecoprogresso Trading (Ecotrader) será presidida por Ângelo Correia, presidente da Fomentinvest, e contará com mais dois administradores, Carlos Jorge, do Banif Banco de Investimento, e Paulo Caetano, da Ecoprogresso.

3.7. Assume presidência da OSCOT

• Ângelo Correia é um dos novos rostos do Observatório

  • Data: 2010.02.16
  • Fonte: JN
  • Autor: Redacção

  • O antigo ministro da Administração Interna do Governo de Pinto Balsemão aceitou o convite para o Conselho Consultivo. Ângelo Correia é um dos novos rostos do Observatório. "Aceitei com o prazer o convite que me foi feito pelo meu amigo José Manuel Anes", disse ao DN o antigo ministro da Administração Interna do Governo de Francisco Pinto Balsemão.

3.8. Contra medidas de austeridade do Governo PS

Mantendo-se fiel ao PSD e ao jogo político, no início de 2011 critica a eventualidade de novas medidas de austeridade por parte do XVIII Governo Constitucional, liderado por José Sócrates.

Em mais do que uma ocasião, realça a necessidade de eleições Legislativas depois das Presidenciais. Coincidência ou não foi o que aconteceu após o voto contra do PSD no PEC IV.

• Austeridade. "O governo chegou à exaustão final", diz Ângelo Correia

  • Data: 2011.03.03
  • Fonte: I-Online
  • Autor: Liliana Valente

  • Apoiantes de peso de Passos Coelho dizem que possibilidade de mais medidas de austeridade mostra "falta de credibilidade do governo" e que este devia "ser posto a andar" A possibilidade de mais medidas de austeridade, avançada pelo governo, foi a gota de água para alguns sociais-democratas.
    Dois meses depois de o Orçamento do Estado - viabilizado com o apoio do PSD - estar em vigor, Ângelo Correia estranha a urgência do governo em anunciar a necessidade de novos cortes. "Estamos no princípio do ano e depois de tanta acção e promessa estão já a dizer que é preciso mais medidas. Isso significa um erro de previsão e que ninguém coordena o Orçamento do Estado e a sua execução", disse.

• “O normal é deixar o PS conviver com a crise que criou”

  • Data: 2010.04.11
  • Fonte: Económico
  • Autor: Francisco Teixeira

  • Ângelo Correia, histórico do PSD e estratega de Passos Coelho, não quer eleições antes das presidenciais. Ângelo Correia recusa o epíteto de pai político de Passos Coelho mas uma coisa é certa: os discursos parecem tirados a papel químico. Ângelo diz que "tem de ser o PS a escolher a sua própria crise" e a fazer o Orçamento do próximo ano. O PSD tem de se preparar para liderar o país e apostar já na revisão constitucional porque "se o PS estiver no Governo é mais fácil, se o PS estiver na oposição não a faz".

3.9. Sobre as medidas de austeridade do Governo PSD e CDS

Com o agudizar das medidas de austeridade do XIX Governo Constitucional tem uma postura discordante mas contida, no que toca a impostos a empresas e aos mais ricos, e não se opõe ao esforço da classe média.

• Ângelo Correia: "Taxar empresas teria efeito nulo"

  • Data: 2011.08.30
  • Fonte: DN
  • Autor: Dinheiro Vivo

  • "São tão poucas as empresas com lucros superiores a 2 milhões de euros a operar em Portugal, que o efeito desta medida é marginal", disse Ângelo Correia ao Dinheiro Vivo. Na sua opinião "esta taxação sobre as empresas não tem razão de ser, já que o seu efeito é nulo".

• Ângelo Correia recusa imposto especial para mais ricos

  • Data: 2011.09.01
  • Fonte: JN
  • Autor: Redacção

  • O antigo ministro do PSD Ângelo Correia recusou quarta-feira à noite um imposto especial para os mais ricos, lembrando que as taxas progressivas já penalizam aqueles que têm maiores rendimentos. "Os ricos pagarem a crise, já pagam, porque quando as taxas progressivas de impostos são aplicadas a quem ganha mais, eles já estão a pagar muito mais", afirmou Ângelo Correia, quando questionado sobre a possibilidade de ser criado um imposto especial para os mais ricos.

• Entrevista Ângelo Correia: "Corte dos subsídios no privado poderia ser grave para a economia"

  • Data: 2011.10.14
  • Fonte: Dinheiro Vivo
  • Autor: Sílvia De Oliveira

  • As medidas anunciadas agora pelo primeiro-ministro já ultrapassam a noção de austeridade para serem consideradas brutais?
    O que estamos a fazer é, de facto, adoptar um conjunto de medidas excessivamente duras, mas o que interessa é saber se são adequadas e se eram necessárias. E aí, a resposta é inequívoca. Podemos discutir se a distribuição do esforço poderia ser melhor calibrado, mas a magnitude do esforço tem que ser esta. Utilizar a palavra brutal em vez de austeridade não tem relevância para nós. O país tem é que resolver as coisas. Dizer que já ultrapassámos o nível de austeridade, é capaz, mas essa é uma análise inconsequente.

3.10. Contradições sobre Manuela Ferreira Leite

• • Data: 2009.02.10 e 2009.02.13
  • Fonte: TSF

  • Em 2009.02.10 jura lealdade à então líder do partido Manuela Ferreira Leite, para passados três dias emitir um julgamento de valor negativo e expressar-se a favor da saída da líder.

3.11. Contradições na posição sobre os direitos adquiridos

• • Data: 2011.10.28
  • Fonte: SIC Notícias e Antena 1

  • Em 2010.11.08 no programa Plano Inclinado da SIC Notícias afirma que os direitos adquiridos em Portugal são dependentes da economia, tratando-se de uma burla. Quase um ano depois, a 2011.10.24 em entrevista à Antena 1, quando questionado se abdicaria da sua subvenção vitalícia explicou que se tratava de um direito adquirido consagrado na Lei.

3.12. Em defesa de Passos Coelho

• • Data: 2011.10.27
  • Fonte: SIC Notícias

  • Num frente a frente com Alfredo Costa, Ângelo Correia defende Pedro Passos Coelho após uma listagem de frases na campanha para as Legislativas de 2011 que viria a contradizer nas suas acções como Primeiro-Ministro.

3.13. Ligações a offshores

Presença em offshores. Mais um contributo dos Panama Papers:

• Panama Papers revelam pagamentos ilícitos e chegam à Madeira

  • Data: 2016.04.23
  • Fonte: Público
  • Autor: Redacção

  • Mais uma semana de revelações dos Panama Papers com avenças a políticos, maços de notas esquecidas há 11 anos e os nomes de deputados da Madeira, de Pedro Queiroz Pereira, de Ângelo Correia e da família Champalimaud envolvidos. A ES Enterprises, o offshore conhecido como “saco azul” do Grupo Espírito Santo (GES), terá feito alegadamente pagamentos durante mais de 20 anos que nunca foram conhecidos, avança o semanário Expresso deste sábado, no âmbito da investigação aos Panama Papers.

4. Outras Referências

5. Ficheiros anexados a esta página

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